G.R.S. Mead (George Robert Stow Mead), ficou conhecido por ter sido um aluno direto e secretário (em atividades privadas) de Helena Blavatsky (H.P.B.), fundadora da Sociedade Teosófica.
Nasceu em 1863 (Inglaterra) e se destacou como um influente estudioso do gnosticismo cristão. Foi uma figura central no desenvolvimento do pensamento esotérico e na popularização do gnosticismo no início do século XX.
Estudou Letras e Filosofia na Universidade de Cambridge (Inglaterra), em Oxford e Clermont-Ferrand (França). Sua formação o levou a explorar diversas correntes do pensamento, incluindo neoplatonismo, hermetismo, orfismo, cristianismo primitivo, Upanishads (Índia). Ele se tornou um dos principais intérpretes do gnosticismo cristão.
Ao longo de sua carreira, difundiu obras importantes como Pistis Sophia e Corpus Hermeticum. Publicou livros como: Fragmentos de uma Fé Esquecida, Hermes – o Três Vezes Grande, Ecos da Gnosis, O Gnóstico João Batista, Apolônio de Tyana, O Hino de Jesus: um rito Gnóstico (esses dois últimos disponíveis em língua portuguesa). Na Editora Garba-Lux há traduções e comentários de Mead a hinos gnósticos de João e Tomé nos livros A Gnosis de João e em Bardesanes e os Hinos de Tomé.
Mead acreditava que o gnosticismo continha verdades profundas sobre a natureza da divindade e a condição humana, e se esforçou para trazer essas ideias à luz em um contexto contemporâneo. Ele via a busca da Luz e da Gnosis como uma jornada pessoal e única, incentivando os indivíduos a explorar suas próprias experiências e intuições.
Faleceu em 1933 na cidade de Londres, mas seu legado continua a influenciar estudiosos do esoterismo até os dias de hoje. Sua abordagem ao gnosticismo e à filosofia esotérica abriu portas para novas interpretações e diálogos. Através de suas obras é lembrado como um pensador que buscou unir a sabedoria antiga com as necessidades espirituais do homem contemporâneo.